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"Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim." João 5.39 "Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra." 2Tm 3.16,17

sábado, 22 de novembro de 2014

Tabela sobre a vida de Paulo, Missões, Cartas.

Evento
Texto Bíblico
Dados para a cronologia relativa
Datas
Fatos do mundo e da história contemporânea
Cartas
Apedrejamento de Estêvão na presença do jovem fariseu Saulo, perseguição da igreja por Saulo
At. 7.58. 8.1,3

c. 30/31
Possível, devido a posição fragilizada de Paulo no Final

Conversão de Saulo diante de Damasco
Ar. 9.1-9; 22.3-16; 26.12-18; Gl1.13-16


c. 31


Paulo vai de Damasco à Arábia e retorna a Damasco
Gl 1.17; At. 9.20-25

c. 31/32
Damasco temporariamente sob controle do rei nabateu Aretas (9 a.C – 40 d.C. Acervo de moedas entre 34-62 nenhuma moeda com insígnia imperial
Fuga de Damasco para Jerusalém
At. 9.25s; 2Co 11.32s.

33/34


Primeira visita de Paulo a Jerusalém depois da conversão, conhece a Pedro, Tiago e Barnabé; de Jerusalém por Cesareia até Tarso (Síria e Cilícia)
Gl 1.18-24; At. 9.26-30
Três anos após a conversão (Gl 1.18)
33/34


Paulo é trazido a Antioquia por Barnabé
At. 11-19-26
Um ano em Antioquia (At. 11.26)
46


Segunda visita a Jerusalém com um donativo da igreja de Antioquia, acompanhado de Barnabé e Tito.
At. 11.27-30; Gl 2.1-10; At. 12.25
14 anos após a primeira visita a Jerusalém (Gl 2.1)
47


Primeira viagem missionária de Paulo com Barnabé e João Marcos (este somente até Perge, At. 13.13.
At. 13.1-14,25; Gl. 2.6-10

47/48


Retorno a Antioquia e controvérsia com Pedro.
At. 14.26-15.2; Gl 11-14

48

Gálatas cerca de 48/49
Concílio dos apóstolos em Jerusalém
At. 15.2-35

49


Começo da segunda viagem missionária (separação de Barnabé) com Silas (por Trôade, Filipos até Atenas)
At. 15.36-17.34

49
Expulsão dos Judeus de Roma sob Claúdio no ano 49: Áquila e Priscila, vindo da Itália, estão em Corinto (At. 18.2)

Paulo em Corinto
At. 18.1-18
18 meses (At. 18.11)
50-52

1 Ts., cerca de 50; e 2 Ts, cerca de 50/51.
Retorno: por Éfeso (com Áquila e Priscila), Cesareia, Jerusalém (muito provavelmente na Festa do Passá) para Antioquia.
At. 18.18-22
Se Paulo viajou para a Festa do Passá em Jerusalém, a partida de Corinto aconteceu na primavera
52
Gálio, procurador da Acaia.

Começo da terceira viagem missionária até Éfeso
At. 18.23; 19.1.

52


Paulo em Éfeso
At. 19.1-20
Na sinagoga: três meses; dois anos ensinando na Escola de Tirano (At. 19.8ss); duração total: três anos (At. 20.31)
52-55

1Co (primavera de 54) (cf. 1Co 16.8ss)
Visita intermediária em Corinto
2Co 12.14; 13.1ss; (2.1)
Após escrever 1Co
54/55


Continuação da terceira viagem missionária: perigo de vida para Paulo na Ásia; da Ásia para Macedônia; de lá, visita intermediária para a Ilíria (Rm 15-19)
At. 20.1,2ª; 2Co 1.8-10; 2.12ss; 7.5; 9.2; (Rom 15.19)
Antes da adiada terceira visita a Corinto
56
Paulo usa em Rm 15.19 a palavra latina Illyricum referindo-se provavelmente à província romana na costa oriental do Adriático, não à região um pouco maior da Ilíria.
2Co: cerca de 56 (provavelmente a partir da Macedônia)
Terceira visita a Corinto (Paulo passa o inverno em Corinto)
At. 20.2b: Rm 15.22ss.
Três meses na Grécia
56/57

Rm: cerca de 57 (cf. Rm. 15.25).
Retorno para Jerusalém: por Trôade e Mileto (despedida dos anciãos de Éfeso); por via marítima até Cesareia.
At. 20.3-38; At. 21.1-14.
Paulo deseja estar em Jerusalém para o Pentecostes
57


Chegada e aprisionamento em Jerusalém
At. 21.15-23.11

57


Paulo é levado a Cesareia; prisão e negociação Judiciais sob Félix e Festo; Paulo apela ao imperador.
At. 23.12-26.32; 25.9-12

57/59
52-59 Félix procurador da Judéia, 59-62 Festo Procurador da Judéia.

Viagem de Paulo a Roma
At. 27.1-25.16
Do outono até a primavera
59/60


Paulo preso em Roma
At. 28.17-31
Dois anos completos (At. 28.30)
60/62

Efésios: cerca e 62; Colossenses, cerca de 62; e Filemom, cerca de 62.:
Paulo absolvido pelo imperador Nero (antes de eclodir a perseguição aos cristãos)
Fp 1.25

62/63
Incêndio de Roma e eclosão da perseguição aos cristãos no ano 64.
Filipenses, cerca de 63
Nova atuação missionária (eventualmente até a Espanha); visita às igrejas fundadas na Grécia, Creta e Ásia Menor
Rm 15.24,28; Tt 3.12; 2Tm 4.10-22)

63/66

Tito, cerca de 65 a 66; 1 Timóteo, cerca de 65 a 66.
Segundo cativeiro e morte de martírio sob o imperador Nero
2 Tm 4.6-8

67
Martírio em Roma é atestado por igreja antiga, datado por Eusébio para 67, por Jerônimo para 68.
2 Timóteo, cerca de 66 a 67.


Fonte:
MAUERHOFER, Erich. Introdução aos Escritos do Novo Testamento. São Paulo: Editora Vida, 2010.

sábado, 15 de novembro de 2014

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A exposição das Escrituras é, sem dúvida, tão necessária hoje quanto foi nos dias dos apóstolos. A verdade bíblica é constantemente combatida com todos os recursos possíveis pelos homens incrédulos da “pós-modernidade”, sob influência de Satanás. Diante disso, a igreja, como baluarte e coluna da verdade, jamais deve cruzar os braços, nem se colocar na posição de defesa, mas ataque, ou seja, não basta apenas usar o escudo da fé, ou a couraça da justiça, mas também a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus (Ef 6.11-17).
Há muitas maneiras de anunciar as verdades de Deus, que é sua Santa Palavra, como, por exemplo: livros, folhetos, revistas, TV, rádio, internet, púlpito, entre outros. Todos estes são meios de propagar as verdades, cada uma conforme sua proporção de alcance. Contudo, nem sempre estes meios EXPÕEM de forma clara, integral e fielmente as Escrituras, mas apenas falam das Escrituras, muitas vezes de forma equivocada e por que não dizer errada. Em virtude disto, é que surge a necessidade de expor fielmente as Escrituras.
O termo Exposição significa “ação de expor”, “colocar à mostra”, que por sua vez deriva do verbo expor, que significa “por à vista, mostrar, apresentar explicar, explanar”. Portanto exposição das Escrituras é pôr à vista, os textos das Escrituras Sagradas com eles são.
Conhecendo o significa da palavra exposição é preciso conhecer, também, seu conceitos teológico. Na teologia esta palavra é empregada, principalmente, no conhecimento da pregação, do sermão, umas das principais maneiras de expor as escrituras. Sendo assim, seu conceito é classificado como melhor método de anunciar a verdade de Deus, de forma integral, fiel, clara e sistematicamente. Isto foi atestado por grandes pregadores antigos como: Spurgeon, Broadus, Dr. Martin Lloyd-Jones, John Stott, Wesley e Edwards; e modernos como: John Piper, Paulo Washer, Hernandes Dias Lopes, Stuart Olyott, Steven Lawson e Mark Dever.
A Exposição das Escrituras é a melhor forma de propagar o conhecimento do Senhor. Pode-se afirmar isso com segurança por diversos motivos. Primeiro, porque somente através da exposição pode-se ser fiel ao texto bíblico, ou seja, não haverá desvio do que o texto realmente está dizendo. Esta segurança acontece porque não baseamos a pregação de acordo com um tema que nos interessa na busca de versículos que o sustenta, mas no texto que buscamos nas Escrituras da qual surge o tema e suas divisões estruturais. Segundo, um complemento do primeiro, é que neste método a Escritura explica a si mesma. Por exemplo, não pode usar as Escrituras para defender as verdades de alguém, ou aquilo que se imagina, mas ela é quem mostra a verdade absoluta. O terceiro, e não menos importante que os outros, é que, quando alguém usa a exposição bíblica, para anunciar a verdade de Deus ele jamais pode fugir do que as Escrituras estão dizendo.
O que mais há hodiernamente são estudiosos, pregadores e mestres que usam as Escrituras para defender seus pontos de vista, utilizando os textos isolados, desrespeitando seu contexto imediato e paralelo como toda a Escritura. Quando alguém usa um versículo para ministrar o conhecimento de Deus, é necessário que a interpretação deste versículo esteja em conformidade com ou outros 31.172 versículos.
Por esse motivo têm surgido muitas heresias, não me refiro às pseudo-igrejas, como seitas, mas dentro das igrejas ortodoxas, pessoas que não tem conhecimento da bíblia e menospreza seu estudo sistemático, firmando seus ensinos em versículos isolados. E o que mais assusta é que a igreja do Senhor tem dormido quanto a este assunto. Que Deus levante homens, líderes, com o conhecimento do Senhor para fazer a diferença no estado caótico que a igreja caminha (II Tm 4.2,3).
Portanto, caso alguém deseja anunciar as verdades de Deus, procure fazer de forma expositiva. Não que os outros métodos sejam desnecessários, mas pelo contrário, são úteis e atingem o mesmo fim. Contudo são mais vulneráveis aos equívocos e a manipulação.
Abaixo segue uma lista bibliográfica de livros que tratam da Pregação Expositiva (já li quase todos e são excelentes):
BROADUS, John A. Sobre a Preparação e a Entrega de Sermões: o mais completo manual de homilética da atualidade. São Paulo: Hagnos, 2009. 355 páginas.
LAWSON, Steven J. A Arte Expositiva de João Calvino. São José dos Campos: Editora Fiel, 2008. 142 páginas. (Coleção Perfil de Homens de Deus)
LOPES, Hernandes Dias. Pregação Expositiva: sua importância para o crescimento da igreja. São Paulo: Hagnos, 2008. 278 páginas.
MARINHO, Robson Moura. A Arte de Pregar: como alcançar o ouvinte pós-moderno. 2 ed. ver. e ampl. São Paulo: Vida Nova, 2008. 278 páginas.
OLYOT, Stuart. Pregação Pura e Simples. São José dos Campos: Editora Fiel, 2008. 157 páginas.
ROBINSON, Haddon W. Pregação Bíblica: o desenvolvimento e a entrega de sermões expositivos. São Paulo: Shedd Publicações, 2002. 272 páginas.
RYKEN, Leland. Santos no Mundo: os puritanos como realmente eram. 2 ed. São José dos Campos: Editora Fiel, 2013. 377 páginas.
STOTT, John. Eu Creio na Pregação. São Paulo: VIDA, 2003, 374 páginas.



Por Fernando Batista de Oliveira Souza

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